(s/ título)
a força deste fluir sem sentido é a força, justamente, de se não saber dele. Triunfo e a glória sempre internos, de quando se feche a roda depois do quantum penar. Não importa. Sempre pagas. Não haja penhor de mais alto merecimento que o mais fundo opróbrio sem que haja, ao lamento, de prestar a graça de bom labor. Dizeis que o mundo é mundo, que a metafísica há e a bom preço. Também a vária, a una noite, no cortejo pontilhista de céu. O marulhar da onda, as potências aquáticas de todo o lugar. É sempre cedo, é sempre vão. E supremamente o que é d'imperfeito que é tudo. E mesmo a soma totalizante de virtuais maravilhas; um bestiário todo por inteiro te fará aplacar a taxinómica querença de bom-saber. Os fungos ou colmeias a que chamais cidade, também. E o animal deslizante, os melindres de modista. A faca e a corda. Uma luz vermelha no ocaso. Também e ainda um naco de poesia. Os ratos e a manipulação de uma candura mal-sã. O orbe mesmo todo e os concêntricos mistérios. A alvura, primeira e última mas não única. O que há de verde e prolifera. Polifemo que vê até onde a vista alcança. |
0 Commentários:
Enviar um comentário
<< Voltar