30 setembro 2007
(s/ título)
Comem os cadáveres, os cães; e assí hemos andando, de ricto ingente, por entre os mortos;
00:35 | 0 Comentários

28 setembro 2007
Cartas Rasgadas
(...)

de resto, por cá ando & aqui estou, nem melhor nem pior, um tanto mais cansado, a penas. Os achaques, esses sempre na mesma; alguém, dizendo que é mal do corpo, outro, defeito do espírito, ainda (talvez, o mais sábio) de ambos.
00:05 | 0 Comentários

25 setembro 2007
(s/ título)
e aquela morte outra, de gotejante vontade
02:32 | 0 Comentários

21 setembro 2007
(s/ título)
Adelante, Senhor-do-Tempo, adelante que se faz tarde
06:25 | 0 Comentários

19 setembro 2007
Precaução
assim s'acautela d'íntima tremenda derrota aquele que, d'antemão, s'espoja n’áspero leito d’áceros seixos, ruinando-se por mor d'infortúnio futuro e, com denodo, s'arrasta e arroja em andrajos e chagas em meio das gentes.
02:32 | 0 Comentários

18 setembro 2007
(s/ título)
estando aqui em sendo e ficando todo o mundo e manhã, aurora, denodo de luz e umbrada serena onde descansar das fadigas, os agravos, as contendas ásperas d'acerado coturno, que ferem e moem e matam o que d'alor e esperança outrora se teve, como certa atinada tenção, que reinos e terras pouco bastavam para conter tal auge de bem-venturosa-querença.
Hoje, outrossim, umas quantas linhas neste destinado repouso.
E, tanto esmero e cuidado...
02:52 | 0 Comentários

15 setembro 2007
Conjugação
Eu destino.
Tu destinas.
Ele destina.
Nós destinamos.
Vós destinais.
Eles destinam.
(mas, ele, o Destino, faz o que quer...)
19:26 | 0 Comentários

14 setembro 2007
(s/ título)
sem terror, nem um lamento, entrar na larga vastidão negra, imenso rio de toda calma onde, dúctil, só não a esperança por falta de som, alor ou matéria, porque, nesse lado das coisas, tudo é vago e fácil e cego, o tempo mesmo é oco, átono, sem um sentido; o sentido, ele próprio vazio, embora, nem continente nem conteúdo sequer hajam, e, bem assim, qualquer querença, mãos, cabeça, sóis e lua, água e contágio da falaz doença a que vós, viventes e sobreviventes, tomais pelo certo e por bom.
01:15 | 0 Comentários

12 setembro 2007
(s/ título)
quisera ser Santo; apóstolo de toda banal &vidência
00:22 | 0 Comentários

11 setembro 2007
(s/ título)
aescrita prosa corrida escorrida escorrega-fugidia compulsiva recompositiva silabário d'alfarrábio ou d'outro vocabulário vacuidade verbanário que é quem cuida e dá-se alvissaras ao qual tiver mão de tanta quanta irrisão da verve em turbilhão sem qualquer consideração pl'a palavra leva-a toda em opção se for ficar calado a única solução
02:45 | 0 Comentários

10 setembro 2007
(s/ título)
perde-se em sonhos e o tempo, que se não queda em espera, passa e trespassa esse tremeluzente, quão frágil, casulo;
03:07 | 0 Comentários

09 setembro 2007
(s/ título)
um texto no seu contexto é como seixo que rola n'encosta da razão
05:31 | 0 Comentários

08 setembro 2007
(s/ título)
dai à terra o que sempre foi dela, essa pesada ossatura, um pouco desconjuntada, que s'encontra recolhida nos esconsos daquilo a que vós apodais de corpo.
Perene d'alegria, então, a alma vogará liberta.
05:44 | 0 Comentários

07 setembro 2007
(s/ título)
e onde os corcéis, por certo, vogaram na mais alta estepe, aquela que alba manhã não ousa penetrar por serena e pura que fosse, aí, ademais pela qual a de dura carranca evitou circular por mil eras e eras porquanto a larga vastidão é destinada às sacramentais bestas, em corridas onde o casco mal toca no pó, aqueles, ademais, que de músculo e sangue e corpo d'argento consentir não podem – e são doces e lépidos - permanecer em chão; nem esse leito d’opalina presença acolhe ou aceita o toque em tanto que fugaz brevíssimo instante;
(porque menos do que os dilectos do raio não alcançam virtude de, ledamente, percorrer tais venturosos caminhos)
03:14 | 0 Comentários

06 setembro 2007
Microestória
O Ser qu'era pra ser?
Não foi.
04:50 | 0 Comentários

04 setembro 2007
(a cantiga do ratinho)
queria ter espaço, ânimo e muita vida. Esgotando-me (espiraladamente) m'enfado na rotina dos dias e, na retina das horas (borboletamente) me revejo. há alma de sobejo, só não há ensejo ou, de redondo, um queijo.
20:21 | 0 Comentários

Nome: João Pereira de Matos Cidade: Lisboa
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