12 maio 2015
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A incógnita da íntima fulguração: quem dera a escrita autopulsada, infinita, de-si difusiva.
Quem se dá pelas letras dá-se todo. Com uma intimidade que nenhuma mediação poderá conspurcar porque a escrita é, ela mesma, mediação-exacta, hibridização funda do articular egóico (que é fundação ortónima) e da publicitação de irredimível outridade. Mas, é essa elusiva riqueza qu'importa capturar (porque s'escapa como expectoração de sentido que, temo, se perca no irredimível da alucinação, etilização ficta da vida).
Quando, num momento (eis o entresonho) se tenta capturar o rigoroso da ideação, aquela explosão que fragmente, com a sua violência, as limitações tuas que a ti próprio t'impões, salvaguarda contra o abismo e a loucura (se te parece..) mas que é medo de ultrapassar aquele limite definidor relativamente ao qual já não haverá redenção (como é, de facto, o supremo limiar pois, a partir dele, a reconversão, o arrependimento já não são possíveis; é plena a matéria do delírio feita vida... construções imagináveis - sendo carne - que obtêm como filtro malsão o signo da veracidade, do real, sólido, todo-tempo, teu, de vida, de matéria como as unhas ou outras excrescências que poderás tocar). Assim, só do lado de cá poderá restar a lucidez-última; mais um passo e tudo estará perdido.
Uma verdade abscôndita é tudo quanto quero, é tudo quanto há.

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11 maio 2015
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10 maio 2015
Diários
A domesticidade narratológica obtém-se através de um continuum empático com o leitor, entretecido na própria linguagem. Aliás, todas as características ínsitas ao labor de engendrar uma história devem subsumir-se a esse desiderato.
A familiaridade é a principal virtude da contemporaneidade de um autor.
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09 maio 2015
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Mas se pudesse apurar a crua intuição racional pelo filtro sequente da inteligência, o que não seria...

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