31 janeiro 2011
Páginas de doutrina estética
Não te ama porque não soi condescender a tão banal tenção.
Não escreve porque s’abstém d’impor a outrém a parca interioridade que habita qualquer.
Não quer a boa comida: um escrúpulo moral sonega-lhe a aute cuisine.
Ouviria mais música não fora tão duro d’ouvido.
&ct.
Mas vê e sabe apreciar quanto obstáculo s’interpõe na vera fruição das cousas do espírito.
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24 janeiro 2011
(s/ título)
As terras ignotas do porvir (e assim também seu tempo). Inconsciente mas não ledo tento exercer um olhar.
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22 janeiro 2011
(s/ título)
Como tantos, sei-me paralizado pela sezura do porvir. Muitos anos transcorrem antes de saber o que fazer na pregressa circunstância.
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20 janeiro 2011
(s/ título)
Queria entrar na posse de um texto secreto. Mas que todos soubessem que era meu. E nele constaria a cifra das infinitas cousas embora nos seus ínfimos pormenores.
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18 janeiro 2011
(s/ título)
Se nada s’inventa tudo se transforma. E, dess’incessante derrisão se constrói a obra.

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16 janeiro 2011
(s/ título)
Vem: do manuseio da vertigem, do todo e do sempre… De tanto querer chegar à raiz das cousas esquece-se que a venal banalidade também encerra o seu quantum de realidade.
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12 janeiro 2011
(s/ título)
Ao ritmo do milenar olvido: quatro voltas nos quatro pontos.
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11 janeiro 2011
(s/ título)
Sois exuberante. Nesse momento não sabes que t’espera a morte e a corrupção
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10 janeiro 2011
(s/ título)
D’alma morta vê o dia. Pois, d’alma cega não menos sabe que Esse que tudo devia enxergar. Melhor m’explico: exortação dos demónios; cada homem é palco dessa batalha antiga e mesmo não dando por ela - pensando que há escolha em todo o porvir - vivemos em só um rio. E não diga ninguém Desta água não beberei, porque tudo o que está predestinado deveras será.
São os íncubos a decidir. Por que caminhos vos levarei, pensam, com o argumento da vasta malícia, e tu meu pobre amigo te quedarás sequaz de tais ínfimas potestades.
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09 janeiro 2011
A Mensagem
Sempre se foi dizendo que o artista – qualquer artista – joga com o tempo e com a história a lotaria da imortalidade: como um náufrago (quantas vezes de si próprio) & sua garrafa tenta inscrever no tecido da realidade algo de significativo. Mas, opresso pela angústia da influência desconhece se, em última instância, o seu labor vindicará sua vida ou se quedará derrotado pela derrisão da obscuridade.
É um deus também abscôndito que decide o seu destino.
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06 janeiro 2011
Recomeço
Apesar de tudo, o escrevinhices não acabou: a escassez de leitores implica um agonizar d'intenção do autor que padece e lamenta o quantum d'inane idiotia merece foros de cultura... mas, quando se crê pode-se tudo, para além da racionalidade do silêncio... Por isso aqui está o escrevinhices. Novo de vontade & renovado de face para que a emissão prossiga. Mesmo que só para ti, solitário, ideal e quiçá fiel leitor.
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Nome: João Pereira de Matos Cidade: Lisboa
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escrevinhices@gmail.com

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