18 setembro 2006
(s/ título)
seja essa a pergunta que todos fazem, nas esquinas, nas cidades, nos ermos gélidos ou de tórrida exalacção, quesito magno e perene, que transpenetra as fibras recônditas dos viventes, respirantes apenas na exacta adveniência de tal funda questionação.
19:24 | 0 Comentários

17 setembro 2006
(s/ título)
Esta chuva miudinha que penetra inté ao osso. ensopado um triste verdete se me agarrou à pele.
19:26 | 0 Comentários

16 setembro 2006
(s/ título)
atiro as palavras a esmo, mas não para que acertem no alvo. há muito que a verve e a mira deixaram de me interessar.
14:10 | 0 Comentários

(s/ título)
Como um dia pregaram os Santos, Sepulcrais & Alados Mestres, tudo é planura na redondez imensa do orbe.
00:17 | 0 Comentários

15 setembro 2006
(s/ título)
dizem que tudo flui, mas tumultuosa é a torrente que nos arrasta, insensível ao tempo que seja tempo da doçura d'existir
00:19 | 0 Comentários

14 setembro 2006
(s/ título)
onde está o ceptro lunar, signo & sinal, d'infinita potestade, que adorna os mantos, os arminhos, causa maior e suprema desse escarninho povo, dessa vulgar vulgata imota, que vos admira à distância de um sopro em vossa tão alta torre, cristalina, que nos nimbos etéreos s'apoda, também, de Morada Celeste?
00:55 | 0 Comentários

10 setembro 2006
Informação da última hora
Na Igreja do Santo Crepuscular, a hóstia é quandrangular.
16:56 | 0 Comentários

09 setembro 2006
A Nostalgia do Canto
Sentis, singela voz, tã grande polifonia?
19:00 | 0 Comentários

08 setembro 2006
(s/ título)
tudo são ruínas, tudo. os viventes, dolentes, respirantes, aspirantes a algo de bom, imaculado e puro, são cadáveres sem o saberem, não de uma morte próxima ou distante, num difuso porvir, outrossim, no aqui e agora do instante momento. mas não só cadáveres, essas gentes, porém daqueles já apodrecidos, carcomidos, verde gasto, em festim de vermes falecidos.
17:09 | 0 Comentários

06 setembro 2006
(s/ título)
Enfim, um pouco só, enfim um pouco triste, enfim, um tanto descorçoado, c'as alegrias palatinas, enroladas no palato pla redondez de um verso, enfim, pão não são e logo se viu e ainda vê que o logos, enfim e afinal, pouco mais será do que um vulgar verbo d'encher.
17:06 | 0 Comentários

05 setembro 2006
O recolector
Dizem que sou d'adamantina dureza, frio, sem sentimentos, coração frígido de gelo & aço. Labuto, de sol a sol, e mando e comando, fazendo trabalhar os outros ao meu implacável ritmo. Ensino e educo com o recto rigor da justa razão, sem que um breve sorriso m'adorne a comissura dos lábios. E, no entanto, em boa verdade afirmo, sem rebuços, que tenh'alma de poeta. Então, onde as emoções? Simples. Essas guardo-as num frasquinho de fina faiança, pra que não s'evolem, pra que não s'evolem.
15:38 | 0 Comentários

04 setembro 2006
Telextrusão
Em paranóia-parafuso, extrudido-atordoado, porvir d'incerto improviso é o que parecerá minha figura, n'ambliopia perene-imperecível do comum concidadão, mais habituado, decerto, à'tilada opinião d'um sábio popular em sapiente-incipiosa verborreia d'ocasião, no jornal ou na revista ou, até, na curta-pantalha do aperelho radio-catódico, a que o vulgo mais vulgar também apoda de tele-visão.
15:18 | 0 Comentários

03 setembro 2006
A Farsa
A farsa daquele farsola é coisa de se ver. não dizemos digna, tã-pouco indigna. é o que é e mais não é do que sempre foi e, ademais, no porvir incerto e de rubicunda feição, sempre será. farsante em pinote, salto, cabriola, vai pedindo uma esmola. senão, porquê as faces rosadas sarapintadas de carmim?
15:00 | 0 Comentários

02 setembro 2006
O Contador
conto o dinheiro curvado no chão. dizem que a vida é difícil, por mim, ostras e pantufas são para os outros. muito vinho também. eu cá, vos digo, que o animal é coisa grande & coisa funda. mas seja, meses ou dias ou anos, igual a si próprio, não digo que não. ademais e certamente o porvir é coisa vista. para alguns, míopes, ainda persiste. dois a dois é soma mais certa.
15:51 | 0 Comentários

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01:24 | 0 Comentários

Linhas Programáticas
Uma volta, reviravolta, o Escrevinhices está de volta.
E voltou mais atilado, do estival cuidado?
01:21 | 0 Comentários

Nome: João Pereira de Matos Cidade: Lisboa
Curriculum Vital
escrevinhices@gmail.com

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