(s/ título)
No Inverno temos o frio e a pouca-fé. No tudo sombrio tão mais difícil é amar as coisas como no pleno-Solar melhor se sente o ardor de quanto existe. Ah, se ao menos Ele houvesse, mas a mente inclemente e mordaz do homem-do-século nega foro de verdade a qualquer desejo de divindade. E, no entanto, é perene o sentimento de que subjaz um princípio de simplicidade, infinita e de tal ordem que é também infinitamente complexa, indescritível. E tal ubíqua singeleza sempre nos ilude porque na miríade que é o mundo como eleger aquilo que encerra a sua cifra secreta e o torna acessível e completo a um único pensamento? E como não sabemos nem jamais o poderemos saber suspiramos, às vezes, por um abscôndito deus... |
0 Commentários:
Enviar um comentário
<< Voltar