Ne Varietur
é consabido que a natureza do que é obsediante te come e consome por dentro, isto é, de dentro para fora; torna estranho o Outro; implica a corrupção da sã vontade às funduras obscuras do vício, da pulsão, da compulsão; a pouco e pouco se vai esboroando a fina película, frágil liame que te prende ao mundo e, a fim, quando nada restar senão uma casca vazia e triste acolherás como último prazer, depois do penúltimo momento, em que te entregaste com todo o alor à íntima fraqueza, o sono infinito da morte. |
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