(s/ título)
Manter-se na superfície polida das aparências, como o arco de tão retesado que já contém em si a queda; mas, sendo esta inevitável, s'eterniza no desejo de ser para sempre força e vontade e alento para mais sem o limite próprio de tudo quanto veio a ser. Olha-te no espelho: verás que és feito de cinza. Oha em teu redor: verás que os outros também são feitos de cinza. Olha, enfim, o mundo: verás que ele e todos os seus múltiplos objectos são cinza. Contempla, nesse mesmo alor, a divindade: verás que sua omnipotência é tão-só matéria d'olvido. |
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