Com a Devida Vénia
dizeis e consabeis, prelecção e vocação, é comum e ressabido, corre mundo conhecido que não há fera nem espera, programada e domada, e além, domesticada. Nem há esfera fora d'olho, horizonte de treçolho; não há espaço, prega ou refrega que não esteja já grafada. Conhecendo à garfada, desfiando desgarrada, douto & sábio, cartapácio do etéreo mui amásio. Tal sermão em suma vénia, sapiência d'almanaque é de gala e de fraque gran doutrina sem achaque. E fiel ao mai'eterno é palavra d'alto lá e vidência de sofá, evidência curva-espinhas, circunvai e volta lá. Tem, ainda, acrescendo - cresce ainda árvor'esbelta - d'onde brota o acrescento, adenda corrigenda, mais apendix d'A a AA. Mas não é nem mofo e riso é saber e muto siso, só luzerna e larga perna: mesmo passo do gigante, torre d'alto o rei-possante, são patinhas miudinhas saltitando de fraquinhas. Mil-ciência rescendência, transudando transcendência sublimada d'incidência dessa vasta imanência num rigor de transparência, toda primor e valência; se diria pré-ciência d'amanhã co'a larga-eterna vivência dum'animosa carência de não falaz magnificência. Mesmo a ânsia e a demência, rodapé da quinta-essência, desta pérgula da ciência. Vejam-logo notem bem, não é um mas-também, outra história da memória ou ventura de sendim. É preclara não-obscura, é só feita de frescura, puro doce mais candura, fogo n'alma que aquece pois a gente até s'esquece o porquê de nossa prece. |
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