06 setembro 2005
Da Arte de Verdejar
Rendilhando no canto e no pranto
A mim, meus amores, desamores,
meu tormento e desalento
O ritmo só dura um momento
Mas dá ao verso
temperamento

Quem dera haver algo a dizer
(Que não este estribilho
verde-milho)

Quem dera poder fazer
ou não fazer
Algo de primordial
Sem cuidar do bem e do mal
Com a liberdade original
Do homem natural

Vivendo neste sendo
Desviado
Da pura verdade
universal
Sentindo um amargor
visceral
Que nunca será anulado
Pelo som do poema ritual
17:01

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