Sub Specie Aeternitatis (excerto)
Tivera a prosa d'ouro, o manejo da simplicidade profunda, aquela que diz por palavras simples e boas o conjunto da experiência, a circunferência do mundo rodando sobre seu eixo. Quando se é ambicioso, na procura da perfeição, do belo, poético mas exacto, corre-se o tremendo risco de recair no obscuro, em um labirinto d'enganos - errância própria do que é dito - de onde nunca se sai. E o bom leitor, s'entende, quer outra cousa: prosa mais limpa.
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