Nota
O sortilégio de um declinar reflexivo: sonhar-se, sentir-se, pensar-se. Em volutas espiraladas ou retorcendo-se sobre si: sonhar sonhar-se, sentir sentir-se, pensar pensar-se. De outro modo, ao invés, negar por um quase oxímoro: não sonhar sonhar-se, não sentir sentir-se, não pensar pensar-se. Ainda uma estocástica recombinação dos elementos: sonhar sentir-se, não pensar sonhar-se, sentir não sonhar-se. Porquê? Pois se verte em palavra o processo próprio da metacogniscência, reflexo especular de um recuo filosofante do eu perante si próprio.
Assim uma escrita toda brilho, d'iluminar os recessos do acontecer raciocinante do ego em fluir de um mundo interno.
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