(s/ título)
uma terra sem sentido. Duas terras sem sentido. É preciso é matar o ócio, a injecção directa. Num texto largo podes dizer muito. No ínfimo ainda mais. De resto há o resíduo, a loucura também vária de ser-existindo quanto mais de viver. Esposar o absurdo é sina, cantar o estranho é fé. E o que fica, o acto corriqueiro e confortável de uma manhã de sol é uma recordação quiça imaginária porque nunca houve manhã nem sol nem o conforto de apenas por aí estar, como a populosa humanidade apenas, aí, vai sendo. Ou ainda não a há, essa turba d'homens mas esferas que são mundos perdidas em si. E quando, então, inventam o que há, impõem a coacção àquilo que poderia ser livre e franco e primeiro. Ora, a opressiva tenção, a degenerscência da vontade, alastra e converge talvez no único construto universal. |
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