(s/ título)
Sou de tristeza mansa... porém creio, em esprança, que alguém, um dia, veja a vertigem que tenho dentro. Porque não sei se essa vertigem, é vertigem; se os rios que conduzem a essa vertigem são rios; se as hecatombes que proliferam são hecatombes; as feras de ferina natureza; os olhos-de-penumbra se de sombras são feitos; as chagas e marcas e cortes e dilacerações várias são isso. Porque é preciso que esse alguém diga: eu vejo, para o poder saber, de certa ciência. Porque muito há d'enganador, de fátuo, e de pouco cerne. E isso magoa, tira-o-sono, tergiversa a prosa, acomete o próprio de mim de uma tristeza mansa... |
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