19 setembro 2005
Poema da Ordem Certeira
Poema da Ordem Certeira
Poema da solidão
Não é uma coisa ligeira
É escrito em oração

Janelas, caixilhos e portas
Para a imensidão
Orai às Santas Retortas
Do basto licor amargo
Da nossa consumição

As velhas já falam com dó
Dos filhos desta Paixão
Perdidos na vida sem rumo
Vogando em espiras de fumo
Buscando a paz do perdão

De luz e de sombra são feitos
Os mantos da Devoção
Ao Anjo demos o nome
De Santa Destruição

A vida já não é vida
As cores baças serão
Se não tivermos na morte
A esperança de outra sorte
Que o olvido da negação
02:22

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