Poema da Ordem Certeira
Poema da Ordem Certeira
Poema da solidão Não é uma coisa ligeira É escrito em oração Janelas, caixilhos e portas Para a imensidão Orai às Santas Retortas Do basto licor amargo Da nossa consumição As velhas já falam com dó Dos filhos desta Paixão Perdidos na vida sem rumo Vogando em espiras de fumo Buscando a paz do perdão De luz e de sombra são feitos Os mantos da Devoção Ao Anjo demos o nome De Santa Destruição A vida já não é vida As cores baças serão Se não tivermos na morte A esperança de outra sorte Que o olvido da negação ![]() ![]() |
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