(s/ título)
a fulguração máxima do êxtase é só o que procuro. Quando o universo todo resta calado e mesmo os deuses ante a poesia da consciência maior do que ambos, direi, panenglobande e lúcida, aramada e ébria, louca e tão tenaz que toda a matéria se dissolve, [de pronto] como se nunca sequer tivesse [houvesse existido. São raros esses instantes e as creaturas do obscuro sentido estão mais prontas, porque o máximo risco as atrai e condena a consciência sã, que, toldada pelo êxito de tal ventura, corre todos os riscos. Pois então nada importa excepto o absoluto. E todos sabem como o absoluto é perigoso. |
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