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Senhores! A volúpia das palavras. Onde? No Circo Hermenêutico em que lá canta estrídula a voz da boçalidade e piano, pianíssimo, o silêncio sábio do sábio. Não gritai, pois, comigo tudo é vulgar e requentado. Faço também malabarismos, dou-me ares de purismos, com penachos e chimfrim. E mesmo isto que vos digo é fruto do meu dislate, propensão pró disparate. Invenção (que fui m'ouvindo). Peço, porém, um favor: imaginai que aquilo que vou calando é da melhor poesia, erudição refinada como torta bem-assada, feita por mão de fada em cozinha mais asseada. ![]() ![]()
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tudo infindo cansaço em perniciosa tenção
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Festim
É hora-negra, de última dança.
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Aonde, ess'alegria d'aleluia?
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Das Moscas
Nem sempre quem pode o mais pode o menos, penso eu, a contrario, nos dias bons, em haurindo os augúrios d'esperança. ![]() ![]()
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Mas que tanto despropósito, despautério de propósito, deletério em compósito, um etéreo outro róseo. ![]() ![]() |