O Anjo e a Obra I.
tudo escrita; um mundo todo feito d'escrita e por ela criado; só aí é possível buscar a liberdade; e liberdade é, antes de mais, a perfeição do Anjo anunciador, da alusão pura d'inexpresa metáfora; é o intocado da preservação do que em si próprio repousa; em resguardo, estanque à crítica contemporânea - que o futuro é indiferente ao artista, abrangido, em afago, pelo manto da morte. Nesse retorno orbicular ao urbe dos sonhos em construção - sempre foi sabido - se encontrará a plenitude de ser o que sempre se foi para ser; encerrados mas lúcidos. ![]() ![]() |
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