Amar a Máquina
Já são duas furgonetas
Urgem todas porta-abertas Passam ora, a rolar E o chassis é verde-mar Onde vão, no seu rufar O motor a trepidar? Se o destino é chegar Só se deve acelarar Levam pressa, é um ar Uma vertigem, sem parar Haja estradas, alcatroar É preciso continuar C'o andar ou bicicletas Só pra bestas ou poetas (vão sem ânsia, devagar Ou, talvez, a divagar) ![]() ![]() |
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