09 janeiro 2006
Fala o rico
Cheira sempre tud'a esturro, mas como tanto que m'empanturro.
Ser assim rico e opado c'as vísceras do meu criado é fartança bonançosa qu'este mundo é minha rosa. Tudo é bem, tudo flui, sem escolhos, sem ai nem ui.
Se tens grande mealheiro, recheado de dinheiro, és o príncipe da História, invejado por essa escória que labuta e vai à luta mas para quem a vida é...
Adiante, já é tarde, vou embora sem alarde, mesmo sendo endinheirado aprendi a estar calado: há sempre almas, pobrezinhas, que me pedem esmolinhas. E eu, pra me não fazer rogado, corto-lhes logo as mãozinhas.
19:15

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