No Refeitório
Uma sopa, uma sopinha prá minha pobre barriguinha. Que a minha triste pança nunca conheceu alegria, nem fartança. À míngua ando eu, foi a sorte que Deus me deu. Sou pobre, indigente e ando sempre doente. Tal a fome e o desespero que vos peço com esmero: se me derem uma esmola faço já uma festarola. Vejam bem, eu sei dançar, pular e cantar, pla graça duma côdea! Que mais querem de mim, se sou saltimbanco de jardim? Que me falta inda fazer? Já dancei e já pedi, uma sopa, uma sopinha ou talvez uma sardinha. ![]() ![]() |
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