31 outubro 2008
(s/ título)
Na retorta da Vida
É tão vasto negrume
Que s'alambica

Uma gota
Ténue
De nada.
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30 outubro 2008
(s/ título)
A sonda-pesada
do sacro-cancro.
Cansaço.
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29 outubro 2008
(s/ título)
são
eternos
todos os recomeços
como o é, embora não parecendo,
a alba,
brancura d'imenso alvor & manhã
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28 outubro 2008
(s/ título)
Mais difícil
É querer crer
E não crer
Querendo ainda.
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27 outubro 2008
(s/ título)
quisera o cínico,
de fauce escarninha,
ser d'empática
aliança
quisera o desmembrado
ser d'íntegra figura
quisera, imaterial fantasma,
tangível se saber.
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26 outubro 2008
(s/ título)
todo o universo
acessível
ao pensar:
em êxtase como em toda mágica
destemperança,
sequencial para os demais
humanos
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25 outubro 2008
(s/ título)
Até mesmo a
Irrealidade
Tem
seu
reverso.
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24 outubro 2008
(s/ título)
Estou cansado.
Podia, não,
mas tudo,
no vast'entretanto,
é pura & plena
Irrisão.
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23 outubro 2008
(s/ título)
vergai,
ò ciberparanóide,
à magra megera
da-Tudo-Vidente
d'alto,
coturno
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22 outubro 2008
(s/ título)
mesmo se o tempo
nos faz
somos, de perene,
imediata,
extinção
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21 outubro 2008
Poema Diagonal
Narcotizado
De mim-mesmo,
Como soe dizer-se.
É fogo que não apaga
Nem acende; preservera
A penas, em tola-vã esp'rança.
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20 outubro 2008
(s/ título)
Na fatal
Errância
Tudo é loucura
& desnorte.
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19 outubro 2008
(s/ título)
Mesmo s'infinita a creação
É finita a creatura.
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18 outubro 2008
(s/ título)
O Homem-Transparente
Nem
A si próprio
Se
Vê.
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17 outubro 2008
Da perfeição, Ainda
Uma questão angiológica: existirá
Isso (da Perfeição) qua tale
Ou, tão-só, cronológica imesura?
Esses, a final, seriam tempo em estado
Puro; inexiste pré-perfeição originária
Mas, com tudo, como eles só,
Um moto perpetuo d'iterativo aperfeiçoamento.
Ademais, a questão é virtual,
O estado-primeiro de Perfeitude equivale
Ao seu telos se conferires a algo
A perene imortalidade.
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16 outubro 2008
(s/ título)
À força daqueles ditames
D'anemia
&
D'ademanes.
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15 outubro 2008
Poema Autónomo
Atrai-te a vã ilusão
Preferes o oco cansaço,
Tuas mãos pendem
Mas tens bonito casaco.
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14 outubro 2008
(s/ título)
Burlesco é meu mester
Vivência da pouca cadeira
Quando se fica pendendo
Do sono, do sonho
Da alma mesma
C'acolhe e condena.
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13 outubro 2008
(s/ título)
Cantai moucas cantigas
Bailando loucas verdades
Girando se volta sempre
Ao mesmo outro lugar.
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12 outubro 2008
Od'Ideal
Carácter elusivo
Douta doutrina posternando
Injecção d'adrenalina
Na
espinal-medula
do ócio,
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11 outubro 2008
(s/ título)
E tantos
De miríficos
Destinos
Quisera acompanhar.
Mirabilia
em pacotinhos.
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10 outubro 2008
(s/ título)
Eterna é a noite
Quando do
Radioso dia
S'abdica.
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09 outubro 2008
(s/ título)
nunca aescrita
afugentará
os terrores da vida,
os errores da vida
e,
claro está,
o velado
pavor
da Morte
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08 outubro 2008
(s/ título)
Long past Lucy in the Sky with Diamonds
Know this:
The big eye in the sky
The Big Brother
(if you prefer)
Is really, really,
Watching
You.
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07 outubro 2008
(s/ título)
Na solidão
Apertada
De Ser
A porta da percepção
é rasgo d'alvor
ou,
de negro, velada?
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06 outubro 2008
(s/ título)
Felicidade é cousa muito simples
Mas difícil, pouco sabida:
Buscai, umbrado-luminoso,
equilíbrio
Em todo acto de vida.
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05 outubro 2008
(s/ título)
Quando a angústia explode em mil
Fulgurações
(é mau, muito mau, sinal).
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04 outubro 2008
(s/ título)
Não há
Limite & espaço
E franca maneira
De ser.
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03 outubro 2008
Cantante molto vivace
Depressa; sim?
Depressa; Não/ há/ quem?
O quê?; ouvi, ouvi, ouvi e louvai.
(...)
A angústia é filha
Das ondas.
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02 outubro 2008
(s/ título)
Falai a terna verdade
Da tão caritativa
Deslembrança:
Esqueçam qu'existo, sou e respiro,
Fantasma entre fantasmas
Por, supremamente, perdido
De mim.
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01 outubro 2008
(s/ título)
Ah, a doce paz da dura morte
(ou, se quiserdes,
a dura paz da doce morte).
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