(s/ título)
aclara a gorja, titubear regorgitando; esse pesado olor satura o ar qu'em expirando, pré-murituro-adiado, t'esforças inda por inspirar; ![]() ![]()
O Escrevinhices
Hoje faz dois anos (Ano III, pois então). E que tamanha escrevinhação; alguns bonecos de permeio mas, sobre tanto, escrita. Solitária para desgosto de quem escreve pois – sejamos cândidos e francos – é farfalhas e fanfarras e toques de policorim que s’almeja quando a pena lavra na folha. Todavia, este orbe esférico, blogosférico, é assim; já se sabe: todos falam, ninguém ouve... Com tudo – não querendo mudar o mundo- a alegria permanece intocada e, se preciso for, não s’enjeita esquizofrénico desdobramento para que, pelo menos, um atento haja, com o qual seja d’encetar dialógico monologar. O escrevinhices continua, na pantalha ou na rua, em liberdade toda sua. ![]() ![]()
(s/ título, mas bisando)
tanto de tão pouco, triste falaz creatura; os olhos arregalados do mundo estão postos em ti; m'explico: essas orbitas escaveiradas de todos quantos são, murituros ou plenos d'alor, t'olham expectantes quando é o abismo que contemplas, tendo como única e pertinaz virtude - verdade seja feita e o merecimento ofertado a quem ele já pertence - que miras de frente sem temor o que, outros, teriam por insuportável hedionda visão; esclareça-se ainda, que esse tal lugar de vertigem, não é vulgar cova, caverna ou buraco, como o são aqueles que qualquer vivente sente e presente ruianando, d' incessado labor, o chão por debaixo de pés; não, mil vezes não; qu’esse fundo desmesurado vidente saber, ou melhor e com o mais alto grau d'acerado acerto, saber-se, é e perene, sempre será, alvíssaras do Nada; ![]() ![]()
(s/ título)
tanto de tão pouco, triste falaz creatura;
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