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La Niña
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Trio
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O Arrependido
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Com material esotérico pode, narratologicamente, construir-se a banalidade mas enquanto contraponto, para que daí se exuda a verosimilhança. Também o contrário é possível, embora talvez seja processo mais laborioso.
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Pode haver exterioridade privada na pequena esfera da comunicação interpessoal ainda que mediada. Só a publicidade é o correlato da publicização da arte. Assim, o mercantilismo dela é indistinguível da sua dimensão pública.
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A publicidade da obra corresponde à sua exteriorização, à construção da sua existência pública. E será isso o seu cumprir-se?
Há, todavia, uma dimensão transpessoal que a enriquece, na possibilidade da sua abertura e até libertação da esfera asfixiante ainda que originária que é a do seu autor.
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Apontamento
A luz e o lume, de como primordial evento. A primeira, chão. De uma claridade que é a base de tudo o que persiste. O segundo, evanesce.
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Há aquela arte privada que aspira a ser pública. Falta-lhe o privilégio de ser beneficiária de uma boa campanha publicitária. E há também uma outra que despreza a dimensão pública porque isso obrigá-la-ia a fazer concessões o que para a sua concepção radical e talvez um pouco anacrónica lhe é intolerável. Mas, se esta for excessivamente celebratória corre o risco de se tornar solipsista.
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Os critérios que presidem a uma arte privada são intradogmáticos e intrassistémicos o que pode constituir um perigo - esse de não evoluir por falta de estímulo - ou uma virtude porque, para o bem e para o mal, se evitam contaminações do exterior.
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Diários Laboratórios
A emergência de uma arte privada dá-se quando um labor artístico existe (melhor diria: persiste) sem a mediação da publicidade enquanto expressão pública da linguagem, no contexto da sociedade capitalista de consumo.
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