28 agosto 2011
(s/ título)
nos tombos da Belez'Infinita
vive amargurado o velho guarda-portão
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23 agosto 2011
(s/ título)
O silêncio é de pedra. Melhor, o silêncio é da pedra, ou ainda, a pedra é o silêncio (mesmo quando esta se manifesta, ruidosa, é revolta autopulsada de se não sentir em seu natural repouso). E por isso ambos são funérios.
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20 agosto 2011
(s/ título)
Imagina que tens um universo a crescer, a consumir o teu corpo. A princípio (que estas coisas começam ligeiras) a vaga sensação de vazio que é o teu dia, depois uma fosforescência toda tua. Abandonar a comida (o prazer da comida), o sono e demais funções de subsistência é apenas tão dificultoso quanto a força do hábito. Finalmente os orgãos vitais dão lugar à vastidão. Aí chegado, abdicas da angústia da metamorfose, da aparente solidão, compreendes a transparência de tua etérea condição, e entreténs-te a ordenar, no teu íntimo, a comparência das criaturas que geraste a partir das antigas memórias do que foste.
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17 agosto 2011
(s/ título)
Talvez, no ocaso da vida, até na hora-final (mas aí já há transporte, tens um pé em outro mundo), s'apresente o sentido.
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15 agosto 2011
(s/ título)
Que toda a cognoscência se t'apresente nos Tombos d'Esquecimento.
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10 agosto 2011
(s/ título)
Alma nova é esgotar toda a derrisão.
A revolta é preciso... Mas o mundo, feroz de aço e gume, se não atemoriza com tua banal bravata... Imaginai, outrossim, a ventura da ideia... Deter a obra como prisma e descobrir-lhe, com um simples esforço de casual observador, umas lâminas, outras armas, contundentes, também a ternura sem excesso de mel mas naquela estreita medida, até a verdade...
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03 agosto 2011
(s/ título)
Se mesmo Cronos está cansado, de eras, tantas quanto o tempo alcança. E se lhe falha a imaginação abundam as simétricas repetições, augúrios de gasta trama. Se recai em olvido do quanto tragou assim polulam os teratológicos anacronismos. E se, por supremo fastio, dos íntimos tormentos lograr liberdade imporá, decerto, um fluxo sem hora: um único caos (que é para sempre), uma única voz (onde as ínfimas modulações?), eterno instante mas sem permanência.
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01 agosto 2011
(s/ título)
Não há nuvem e não há chão que se não escore no pretérito. Do antigo fautor muito se sabe – tudo se julga saber – e não há dúvida sobre a primeira forma, aquela símile da bem proporcionada esquadra, mas que oprime porque se considera, talvez não injustamente, já perfeita e final. E quando acaso s'inova, ao escândalo dos coetâneos sucede-se a estranha alquimia que dá fulgor às cousas mortas. Pois antes sofreste, no real ou figurado, as penas do patíbulo. Aleluia porém, se foste chamado a um lugar cativo na memória dos homens. Ademais, muitos padeceram e suportarão iguais horrores tendo como único prémio o olvido.
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