31 maio 2009
§10
Dos sofrimentos, aqueles há,
que, só por si, dilatam o tempo.
Os prazeres são todos fugazes
Excepto a beatude contemplativa
que é sem tempo.
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30 maio 2009
§9
O tempo não é.
A vida tão-pouco.
E, o resto?
Artifício.
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29 maio 2009
§8
Liberta-te de ti mesmo.
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28 maio 2009
§7
Toda a mística
destemperança
s'esboça
em caminho.
Como podia
outro qualquer.
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27 maio 2009
§6
Tudo te é permitido.
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26 maio 2009
§5
Ser apenas para
sorrir.
Sem ricto nem esgar.
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15 maio 2009
§4
Põe teus
(mundanos)
assuntos
em dia;
depois senta-te a contemplar;
esse infinito vazio
que albergas dentro.
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14 maio 2009
§3
Toda a dor convive
com todos os homens.
Alguns acolhem a desventura;
Outros enlouquecem;
Apenas uns poucos
encolhem os braços;
Por certo, a indiferença
fere-a.
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13 maio 2009
§2
Ah, a feliz ventura
da sensata serenidade.
A morte não é ainda
e tu, a ela,
não sobreviverás.
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11 maio 2009
§1
para alguns
terrível é o existir
não obstante
a palavra
acolhedora
do sábio.
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10 maio 2009
(s/ título)
a fome e sabor
da cousas tortas
um anátema corriqueiro
com holocausto por inteiro
água-benta pra t'aspergir
e a nuvenzinha, negra,
sempre a sorrir.
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09 maio 2009
(s/ título)
a máxima alegria
é todo um norte
mas o caminho do sábio
o mais espinhoso
contudo, também de
chã, preciosa ventura
como a água do
riacho que límpida fresca
o viandante dessedenta.
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08 maio 2009
(s/ título)
No Vale Eterno
Se sentou o sábio
e disse:
Nada existe,
nem eu próprio sou
nem estas palavras.
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07 maio 2009
(s/ título)
Aos costumes disse nada.
À vida nada disse.
Quanto à morte, muda interrogante,
guardou obstinado
silêncio.
Toda a divina Assembleia assistiu
àquele mudo-calado discurso
Mas, sobre tudo,
em seu fundo mutismo,
aos costumes,
disse nada.
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06 maio 2009
(s/ título)
terei de dizer tudo?
Desfiar a palavra
no nexo-sentido
estrito das ideias?
Porque não apenas
pairar onde ainda
não haja som,
a figura seja miragem
o sentido s'esboça
em mero tacteio?
Ah, a errância,
a errância é tudo
a errância sempre
foi tudo.
O dia quer, porém, clarear.
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04 maio 2009
(s/ título)
E foram os dias,
a louca cidade,
os amigos voltaram à sombra
a alma mesma sobre si se recolhe
o deserto, vasto esplendor,
mandou confiscar cada grão
e a árvore apenas cresce em semente.
[Só então é conhecido
o sabor da memória].
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03 maio 2009
(s/ título)
Já nada te pode atingir
quando s'ultrapassa
o limiar em desespero
que s'acoita &'spreita
em todas as cousas
que são.
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Nome: João Pereira de Matos Cidade: Lisboa
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